terça-feira, 31 de março de 2009

Fique Atento - Câncer Infantil

Atualmente o câncer infantil alcança taxas de cura em torno de 60 a 70%. Apesar de ser raro, é uma das causas mais freqüentes de morte em crianças. O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente a chance de cura dessas crianças.

Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas que indicam que uma criança tem câncer, inicialmente são inespecíficos, pois aparecem em outras doenças. Nas neoplasias os sinais e sintomas aparecem isolados ou associados: por exemplo a febre que não resolve, palidez e fraqueza, manchas rochas, aumento dos gânglios, dores nas pernas, dor de cabeça, principalmente pela manhã, reflexo branco na pupila (reflexo do olho de gato).
Em caso de suspeita, as crianças devem ser encaminhadas para o pediatra, para que sejam examinadas e realizados exames.

Câncer mais freqüente:
O câncer mais freqüente entre crianças é a Leucemia, é o câncer que tem origem na medula óssea, além dos tumores de sistema nervoso central (cérebro e cerebelo) e linfomas (câncer nos gânglios). Porém as crianças podem apresentar outros tumores: abdominais (TU de Wilms e neuroblastomas), tumores oculares e ósseos.

Chances de cura:
O linfoma de Hodgkin e Retinoblastoma (tumor ocular), hoje, é o câncer com maior chance de cura, em torno de 90%, seguido da leucemia linfóide aguda, com chances de até 80% de cura.

Tratamentos:
Os tratamentos são realizados por:
Quimioterapia – medicamentos especiais, que podem ser aplicados na veia ou no músculo e também administrados por via oral;
Radioterapia – é um equipamento parecido com um Raio-X, onde a aplicação de irradiação ajuda a destruir o tumor;
Cirurgia – operação na qual é retirado o tumor, que pode ser realizada no momento do diagnóstico ou depois da quimioterapia

segunda-feira, 30 de março de 2009

Dieta pobre em vitamina A provoca Câncer de Abdômen

65% dos paciente com a doença têm mais de 50 anos

Dor de barriga, falta de apetite, perda de peso, azia persistente e dificuldade para engolir. Sintomas que muitas vezes não despertam a atenção necessária, mas que podem esconder o início de uma grave doença: o câncer de estômago. O médico Marcelo Leite, chefe do serviço de abdômen do Instituto do Câncer do Ceará, faz o alerta a população: "quando detectado em sua fase inicial, o câncer de estômago é curável, na maioria dos casos. Entretanto, sua detecção precoce é relativamente difícil pela frequente inespecificidade dos sintomas e notadamente, pela dificuldade do acesso da população ao atendimento e exames especializados".
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 65% dos paciente diagnosticados com a doença têm mais de 50 anos. O pico de incidência se dá na sua maioria em homens, por volta dos 70 anos de idade.
O Nordeste brasileiro, incluindo o nosso estado, apresenta elevada incidência da neoplasia. Os casos que chegam ao hospital do Câncer do Ceará são em sua maioria já avançados face ao diagnóstico tardio, apresentando frequentemente metástases linfonodais e viscerais. Segundo o médico, este fato dificulta a abordagem terapêutica e tem impacto direto no prognóstico. Além desse prognóstico oncológico, a história natural da doença determina, por atingir um importante órgão do aparelho digestório, um severo componente de desnutrição que impõe sequelas imunológicas e que aumenta o risco de complicações relacionadas ao tratamento. Entretanto, é importante mencionar que mesmo os casos localmente avançados, apresentam reais chances de cura se tratados adequadamente em centros de referência especializados.
"A dieta é um fator preponderante no aparecimento do câncer de estômago. Uma alimentação pobre em vitamina A e C, carnes e peixes, ou ainda um alto consumo de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal, são fatores de risco para o aparecimento deste tipo de doença. Há também associação com algumas cepas do H. pylori, bactéria encontrada na mucosa gástrica e que é adquirida através da ingestão de alimentos mal acondicionados. Sendo assim, a medida mais eficaz para diminuir os riscos é iniciar uma dieta balanceada precocemente, ainda na infância. Pessoas fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer", relata Marcelo Leite.